21/06/2012 - 05h00
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
Robert Meeropol, nascido Rosenberg, tinha 6 anos quando seus pais, o engenheiro Julius e a sindicalista Ethel, foram executados nos EUA em 1953, no auge do macartismo -a caça às bruxas anticomunista que marcou o início da Guerra Fria.
Hoje, o antropólogo e advogado Meeropol -- sobrenome adotado do casal que o criou e ao seu irmão, Michael, depois da morte dos pais - acha que há traços do macartismo no pânico antiterrorista que tomou os EUA depois dos atentados do 11 de Setembro.
"Você justifica tudo pelo medo. As pessoas vão abrir mão da liberdade pela segurança", diz ele, que está no Brasil a convite do Centro Cultural Midrash, do Rio, dirigido pelo rabino Nilton Bonder...